Eu havia pensado num texto genial para hoje, mas só pensado, como podem ver, esse texto aqui não tem nada de genial nem nada de tão original como deveria ter.
Como podem perceber, eu gosto de escrever, mas esse lance de pensar e depois escrever não serve para mim, gosto de fazer as coisas com a mente ventilada no momento certo, no caso, pensar no que escrever enquanto escrevo.
Assim eu tenho certeza de que nada será alem do necessário, nem forçadamente aumentado ou diminuído pela minha preguiça ou insatisfação com o texto "quase" planejado.
Planejar é bom, mas não para escrever textos, isso é como se declarar pra alguém dizendo algo decorado posteriormente, pra mim é ridículo.
Prefiro planejar como agir, quando agir e não, como falar ou escrever. É tudo que é necessário dizer, não vou escrever mais um texto grande hoje, gastei qualquer reserva de paciência na prova de hoje de manhã.
Agora eu quero é procurar qualquer coisa...
sexta-feira, 30 de maio de 2008
terça-feira, 27 de maio de 2008
Antes da busca, a Inercia
Poupem-me de explicações sobre leis clássicas da Física. Talvez o segundo texto de uma série de textos com uma linha interessante de pensamento. É muito ruim depender das outras pessoas, pois você acaba dependendo do tempo e da boa vontade alheia. Mas eu lhe pergunto, é bom depender apenas de você?
Parece óbvia a pergunta, mas para mim, nem tanto. Realmente é melhor depender de você e não das outras pessoas, porém, você troca o tempo e a boa vontade alheia pela sua falta de tempo e sua má vontade.
Exatamente: sua falta de tempo e má vontade. Antes de você fazer qualquer coisa que dependa de você, você dá de cara com a inercia, não nescessariamente na mesma conotação que a lei da Física, nesse caso essa "lei" funciona da seguinte forma: Um corpo parado tende a ficar parado e um corpo em movimento tende a parar. É assim que acontece na vida, repugnante, mas é assim.
Sofás, cadeiras, controle remoto, computador, algo de interessante pra fazer sem precisar mais do que clicar em um botão. Sedentários, burros e preguiçosos, é exatamente isso que nos tornamos. Você gostaria de depender de uma pessoa assim? Nem eu.
Melhor seria se as coisas pudessem acontecer completamente sem a minha ou a sua interferência, tipo, coisas do destino, divinas. Não importa, quem vos escreve é uma sedentária, burra e preguiçosa, e por isso ainda não foi estudar Calculo... merda.
Fiquem na paz e não sigam esse meu atual exemplo e, novamente acreditem, eu não fui sempre assim e nem serei, é apenas uma questão de tempo e de boa vontade...
Parece óbvia a pergunta, mas para mim, nem tanto. Realmente é melhor depender de você e não das outras pessoas, porém, você troca o tempo e a boa vontade alheia pela sua falta de tempo e sua má vontade.
Exatamente: sua falta de tempo e má vontade. Antes de você fazer qualquer coisa que dependa de você, você dá de cara com a inercia, não nescessariamente na mesma conotação que a lei da Física, nesse caso essa "lei" funciona da seguinte forma: Um corpo parado tende a ficar parado e um corpo em movimento tende a parar. É assim que acontece na vida, repugnante, mas é assim.
Sofás, cadeiras, controle remoto, computador, algo de interessante pra fazer sem precisar mais do que clicar em um botão. Sedentários, burros e preguiçosos, é exatamente isso que nos tornamos. Você gostaria de depender de uma pessoa assim? Nem eu.
Melhor seria se as coisas pudessem acontecer completamente sem a minha ou a sua interferência, tipo, coisas do destino, divinas. Não importa, quem vos escreve é uma sedentária, burra e preguiçosa, e por isso ainda não foi estudar Calculo... merda.
Fiquem na paz e não sigam esse meu atual exemplo e, novamente acreditem, eu não fui sempre assim e nem serei, é apenas uma questão de tempo e de boa vontade...
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Procurar... (de mim para mim)
Sabe, ultimamente minha vida tem se resumido a buscas, pequenas, grandes e eternas buscas. Acredite isso não é crise de identidade, nem muito menos uma busca sobre mim mesma, mesmo que algumas dessas buscas (ou parte delas) tenham sido e serão feitas dentro de mim não exatamente sobre mim.
Primeiro você faz a pergunta, se alguém te responder, ótimo, se não responderem, a busca começa. E é exatamente sobre isso que escrevo hoje. Como minha vida é cheia de perguntas, obviamente é cheia de buscas, menos buscas que perguntas, mas mais buscas que respostas. Isso é a vida, a vida é assim, simples.
Talvez uma das maiores buscas seja para descobrir o que você está procurando. É isso mesmo, uma busca sobre uma busca. E a pergunta vem: "O que eu preciso? O que falta na minha vida?" E então você já sabe que tem que procurar o que falta sem necessariamente saber o que você procura e paralelamente a isso você inicia uma outra busca, uma busca em você, nos seus sentimentos, na sua mente, para montar o quebra-cabeça que diz o que realmente você precisa. Isso pode ser uma busca rápida, curta, de facil resposta, facil objetivo, mas também pode ser a busca da sua vida.
Você então sai a procura de algo que não sabe, algo que está tentando descobrir atravez de si mesmo, algo inconsciente, profundo. Você não sabe exatamente o que procura, mas guarda a certeza de que quando achar vai saber o que é. Estranho, se você não sabe o que procura, como irá saber que é o que você procura quando o encontrar? Talvez a busca sobre o que você realmente quer tenha acabado, resta você se convencer que ela acabou e aceitar o que você quer.
Isso é um mistério pra mim, se é uma coisa que realmente quer, porque não assumiu isso para si antes? Orgulho? Medo? Não sei. Mas sei que pelo que observo, eu não estou sozinha quanto a esse pequeno dilema.
O que mais me intriga é que nossos pensamentos nos dizem exatamente o que queremos, mas nos confundem e muito. Como pensar e sentir sem se atrapalhar? Ou melhor: como procurar sem se atrapalhar com seus próprios pensamentos e sentimentos?
Eu acredito que tenha achado uma das respostas sobre o que procuro dentro de mim, mas uma pontada de orgulho e acredito que um pouco de medo também não me deixam partir para a busca fora de mim assim tão rapidamente e de forma pratica (como costumo ser). Não começar a busca com medo de achar? Ou talvez, não começar a busca com medo de nunca achar?
Mesmo assim ainda temos um pequeno dilema imbecil, mas capaz de atrapalhar o mundo inteiro. Algo da minha veia cientifica me diz para nunca trabalhar com hipóteses, apenas com dados reais e apurados, amostras, medidas com o máximo de precisão. Mas como podemos adaptar precisão nas decisões cotidianas? Não se pode, se pode fazer escolhas, infinitas escolhas. A vida acontece antes da medição dela, não se mede antes dela acontecer, não se mede nenhum experimento antes dele acontecer. E diferentemente de experimentos, se não der certo, você não pode repetir a vida.
A questão é que nenhuma escolha é simples, o que importa é saber que a sua escolha é a menos errada ou a única correta e ter fé. Ter fé que, no meu caso, a busca não será encerrada antes de encontrar o que eu quero por mais complexo, raro e não usual que seja. Eu sei que vou achar, não por meus méritos, mas pela minha fé em algo muito maior que eu.
Iremos achar o que procuramos? Iremos entender o que procuramos? Somos dignos de achar? Você já descobriu o que procura?
Primeiro você faz a pergunta, se alguém te responder, ótimo, se não responderem, a busca começa. E é exatamente sobre isso que escrevo hoje. Como minha vida é cheia de perguntas, obviamente é cheia de buscas, menos buscas que perguntas, mas mais buscas que respostas. Isso é a vida, a vida é assim, simples.
Talvez uma das maiores buscas seja para descobrir o que você está procurando. É isso mesmo, uma busca sobre uma busca. E a pergunta vem: "O que eu preciso? O que falta na minha vida?" E então você já sabe que tem que procurar o que falta sem necessariamente saber o que você procura e paralelamente a isso você inicia uma outra busca, uma busca em você, nos seus sentimentos, na sua mente, para montar o quebra-cabeça que diz o que realmente você precisa. Isso pode ser uma busca rápida, curta, de facil resposta, facil objetivo, mas também pode ser a busca da sua vida.
Você então sai a procura de algo que não sabe, algo que está tentando descobrir atravez de si mesmo, algo inconsciente, profundo. Você não sabe exatamente o que procura, mas guarda a certeza de que quando achar vai saber o que é. Estranho, se você não sabe o que procura, como irá saber que é o que você procura quando o encontrar? Talvez a busca sobre o que você realmente quer tenha acabado, resta você se convencer que ela acabou e aceitar o que você quer.
Isso é um mistério pra mim, se é uma coisa que realmente quer, porque não assumiu isso para si antes? Orgulho? Medo? Não sei. Mas sei que pelo que observo, eu não estou sozinha quanto a esse pequeno dilema.
O que mais me intriga é que nossos pensamentos nos dizem exatamente o que queremos, mas nos confundem e muito. Como pensar e sentir sem se atrapalhar? Ou melhor: como procurar sem se atrapalhar com seus próprios pensamentos e sentimentos?
Eu acredito que tenha achado uma das respostas sobre o que procuro dentro de mim, mas uma pontada de orgulho e acredito que um pouco de medo também não me deixam partir para a busca fora de mim assim tão rapidamente e de forma pratica (como costumo ser). Não começar a busca com medo de achar? Ou talvez, não começar a busca com medo de nunca achar?
Mesmo assim ainda temos um pequeno dilema imbecil, mas capaz de atrapalhar o mundo inteiro. Algo da minha veia cientifica me diz para nunca trabalhar com hipóteses, apenas com dados reais e apurados, amostras, medidas com o máximo de precisão. Mas como podemos adaptar precisão nas decisões cotidianas? Não se pode, se pode fazer escolhas, infinitas escolhas. A vida acontece antes da medição dela, não se mede antes dela acontecer, não se mede nenhum experimento antes dele acontecer. E diferentemente de experimentos, se não der certo, você não pode repetir a vida.
A questão é que nenhuma escolha é simples, o que importa é saber que a sua escolha é a menos errada ou a única correta e ter fé. Ter fé que, no meu caso, a busca não será encerrada antes de encontrar o que eu quero por mais complexo, raro e não usual que seja. Eu sei que vou achar, não por meus méritos, mas pela minha fé em algo muito maior que eu.
Iremos achar o que procuramos? Iremos entender o que procuramos? Somos dignos de achar? Você já descobriu o que procura?
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