O amanhecer deixa salientado toda a magnitude divina. Dadiva dada por Deus, poder assistir quando quiseres o espetaculo da mudança de cores no céu, andes do grandioso astro amarelo aparecer para queimar nossas faces nesse ardente inverno.
Sempre que o vento toca a minha pele é como se eu ouvisse um "eu te amo" vindo de Deus, a paz toma-me novamente e toda essa sensação de peso me abandona por um largo espaço. O pulsar das minhas veias ritimadas, meu coração como um martelo em 7/8, a cada centésimo me fazem sentir-me viva.
Trago o ar pelas minhas narinas com a sensação de nascer novamente a cada segundo. O sopro de Deus entra e sai dos meus pulmões enxendo-me novamente desse algo tão sensitivo e incompreendido chamado "vida".
A cada toque nesse teclado, a cada espinha que estoura no meu rosto, em cada fio de cabelo caído, a cada corte e dores, sinto-me cada vez mais apaixonada pelo verbo "viver"!
Antes que seja tarde, ou mesmo se já for, viva. Não morra antes disso! É uma das coisas mais inconstantes e deliciosas de todo o universo....
domingo, 26 de agosto de 2007
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Um comentário:
Nossa, como vc escreve bem! Vc sabe mesmo usar as palavras.
Saudades!
Bia.
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